Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 16 de 16
Filtrar
1.
Cad Saude Publica ; 37(9): e00069521, 2021.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-34669766

RESUMO

The understanding of health care demands and possible access barriers may support policymaking and best practices targeting the lesbian, gay, bisexual, transgender, and related identities (LGBT+) population. The aims of the Brazilian LGBT+ Health Survey were to characterize the LGBT+ population during the COVID-19 pandemic and to specify the characteristics of the COVID-19 pandemic in this population. This is a cross-sectional online study, with a convenience sample of 976 individuals identified as LGBT+, aged 18 years or older from Brazil. It allows investigations of sexuality, discrimination, internal homophobia, health-related behaviors, and health care access. The study adopts a conceptual framework (i.e., validated tools and measures) common to other epidemiological studies, allowing comparisons. We describe the study methodology, some descriptive results, and health-selected indicators compared with the Brazilian National Health Survey. Most of the respondents were from Southeast Region (80.2%), mean aged 31.3 (± 11.5 years). Regarding COVID-19, 4.8% tested positive. Both weekly episodes of discrimination (36%) and depression prevalence (24.8%) were high among the LGBT+ population in Brazil, highlighting mental health and homophobia as major concerns in the LGBT+ context during the pandemic. Although a decade has passed since the institution of the Brazilian National Policy for Comprehensive LGBT Health, appropriate training of health professionals to offer adequate services is still needed. Knowledge of the specific health demands of this group might guide person-centered best practices, promote sexual minority high-acceptance settings, and contribute to higher equity during the pandemic.


Assuntos
COVID-19 , Minorias Sexuais e de Gênero , Pessoas Transgênero , Adulto , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Feminino , Acesso aos Serviços de Saúde , Humanos , Pandemias , SARS-CoV-2
2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(9): e00069521, 2021. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1345633

RESUMO

The understanding of health care demands and possible access barriers may support policymaking and best practices targeting the lesbian, gay, bisexual, transgender, and related identities (LGBT+) population. The aims of the Brazilian LGBT+ Health Survey were to characterize the LGBT+ population during the COVID-19 pandemic and to specify the characteristics of the COVID-19 pandemic in this population. This is a cross-sectional online study, with a convenience sample of 976 individuals identified as LGBT+, aged 18 years or older from Brazil. It allows investigations of sexuality, discrimination, internal homophobia, health-related behaviors, and health care access. The study adopts a conceptual framework (i.e., validated tools and measures) common to other epidemiological studies, allowing comparisons. We describe the study methodology, some descriptive results, and health-selected indicators compared with the Brazilian National Health Survey. Most of the respondents were from Southeast Region (80.2%), mean aged 31.3 (± 11.5 years). Regarding COVID-19, 4.8% tested positive. Both weekly episodes of discrimination (36%) and depression prevalence (24.8%) were high among the LGBT+ population in Brazil, highlighting mental health and homophobia as major concerns in the LGBT+ context during the pandemic. Although a decade has passed since the institution of the Brazilian National Policy for Comprehensive LGBT Health, appropriate training of health professionals to offer adequate services is still needed. Knowledge of the specific health demands of this group might guide person-centered best practices, promote sexual minority high-acceptance settings, and contribute to higher equity during the pandemic.


A compreensão das demandas de cuidados de saúde e das possíveis barreiras ao acesso pode apoiar a formulação de políticas e as melhores práticas voltadas para a população de lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e identidades relacionadas (LGBT+). O Inquérito Nacional de Saúde LGBT+ teve como objetivos caracterizar a população LGBT+ durante a pandemia da COVID-19 e especificar as características da pandemia da COVID-19 nessa população. Este é um estudo transversal online com uma amostra de conveniência de 976 indivíduos identificados como LGBT+ com idade 18 anos ou mais, no Brasil. O inquérito permite a investigação da sexualidade, discriminação, homofobia interna, comportamentos relacionados à saúde e acesso a cuidados de saúde. O inquérito adota um arcabouço conceitual (p.ex.: ferramentas e medidas validadas) comum a outros estudos epidemiológicos, o que permite comparações. O artigo descreve a metodologia do inquérito, alguns resultados descritivos e indicadores de saúde selecionados, em comparação com a Pesquisa Nacional de Saúde. A maioria dos participantes era do Sudeste (80,2%), com média de idade de 31,3 (± 11,5 anos). Com relação à COVID-19, 4,8% testaram positivos. As taxas de episódios semanais de discriminação (36%) e de prevalência de depressão (24,8%) eram altas na população LGBT+ brasileira, o que destaca a saúde mental e a homofobia como preocupações no contexto LGBT+ durante a pandemia. Embora tenha transcorrido uma década desde a implementação da Política Nacional de Saúde Integral LGBT, ainda é necessário treinamento de profissionais de saúde para oferecer serviços adequados. O conhecimento das demandas específicas de saúde nesse grupo pode orientar melhores práticas centradas na pessoa, promover ambientes de acolhimento de minorias sexuais e contribuir para maior equidade durante a pandemia.


La compresión de las demandas de cuidados de salud y las posibles barreras de acceso a los mismos pueden apoyar en la creación de políticas y realización de mejores prácticas, enfocando a la población lesbiana, gay, bisexual, transgénero e identidades relacionadas (LGBT+). Los objetivos de la Encuesta Brasileña sobre la Salud LGBT+ fueron caracterizar a la población LGBT+ durante la pandemia de COVID-19 y especificar las características de la pandemia COVID-19 en esta población. Se trata de un estudio transversal en línea, con una muestra de conveniencia de 976 individuos brasileños identificados con el colectivo LGBT+, con una edad comprendida entre 18 años o más. Permite investigaciones de sexualidad, discriminación, homofobia interna, comportamientos relacionados con la salud, y acceso a cuidados de salud. El estudio adopta un marco conceptual común (p.ej., herramientas validadas y medidas) respecto a otros estudios epidemiológicos, permitiendo comparaciones. Expusimos la metodología de estudio, algunos resultados descriptivos, así como indicadores de salud seleccionados comparados con la Encuesta Nacional de Salud. La mayoría de quienes respondieron eran originarios de la región sureste (80,2%), la media de edad fue 31,3 (± 11,5 años). Respecto al COVID-19, 4,8% dieron positivo tras las pruebas. Tanto los episodios semanales de discriminación (36%) y prevalencia depresión (24,8%) fueron altos entre la población LGBT+ en Brasil, resaltando la salud mental y la homofobia como principales preocupaciones en el contexto LGBT+ durante la pandemia. A pesar de que ha pasado una década desde la institución de la Política Nacional de Salud Integral LGBT, sigue siendo necesario un entrenamiento apropiado de profesionales de salud para ofrecer servicios adecuados. El conocimiento de las demandas específicas de salud de este grupo puede llevar a mejores prácticas centradas en estas personas, promover contextos de alta aceptación de minorías sexuales, así como contribuir a una equidad más alta durante la pandemia.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoas Transgênero , Minorias Sexuais e de Gênero , COVID-19 , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Pandemias , SARS-CoV-2 , Acesso aos Serviços de Saúde
3.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 19(4): 837-849, Sept.-Dec. 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1057125

RESUMO

Abstract Objectives: we investigated the lifetime prevalence of abortion and life contexts and reasons reported for first abortion among women living (WLHA) and not living with HIV/AIDS(WNLHA). Methods: representative samples of 975 users of public health care reference network for HIV/AIDS and of 1,003 users of the primary care public services in São Paulo municipality were selected by cluster-stratified sampling and answered an electronic socio-behavioral questionnaire. Results: the prevalence of abortion was 11.9% (CI95%9.8-13.9) among WLHA and 3.0% (CI95%2.4-5.7) for WNLHA.Most abortions (128) among WLHA occurred before diagnosis and 28 after diagnosis or during pregnancy when diagnosis was given. The majority of women did not use any contraception at the time of the first abortion. The use of misoprostol was the most reported method. Having HIV was very important in deciding to abort for half of the WLHA. Absence of marital life and the lack of desire to have children were the most reported reasons by both groups. Conclusions: the similarity in contexts and reasons to abort among WLHA and WNLHA suggests that they share experiences molded by gender and social inequalities that affect their ability to access sexual and reproductive health resources and services.


Resumo Objetivos: investigou-se a prevalência de aborto provocado alguma vez na vida e os contextos de vida e motivos referidos para realização do primeiro aborto entre mulheres vivendo (MVHA) e não vivendo com HIV/AIDS (MNVHA). Métodos: amostras representativas de 975 usuárias da rede especializada em HIV/AIDS e de 1.003 usuárias da rede de atenção básica no município de São Paulo foram selecionadas por amostragem estratificada por conglomerados e responderam um questionário eletrônico sócio-comportamental. Resultados: a prevalência de aborto provocado foi de 11,9% (IC95%9,8-13,9) entre MVHA e de 3,0% (IC95%2,4-5,7) para MNVHA. A maioria dos abortos (128) entre MVHA ocorreu antes do diagnóstico e 28 após o diagnóstico ou na gravidez que este foi dado. A maioria das mulheres não fazia contracepção à época do primeiro aborto. O uso de miso-prostol foi o método mais referido. Ter HIV foi muito importante na decisão de abortar para metade das MVHA. Ausência de vida conjugal e o não desejo de ter filhos foram os motivos mais referidos por ambos os grupos. Conclusões: a semelhança nos contextos e motivos para a realização de aborto entre MVHA e MNVHA sugere que elas compartilham experiências moldadas por desigualdades sociais e de gênero que afetam suas possibilidades de acesso a recursos e serviços de saúde sexual e reprodutiva.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Síndrome de Imunodeficiência Adquirida/epidemiologia , Aborto Induzido/estatística & dados numéricos , Atenção Primária à Saúde , Comportamento Sexual , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Abortivos , Comportamento de Escolha , Prevalência , Estudos Transversais , Misoprostol/administração & dosagem , Aborto Induzido/métodos , Comportamento Contraceptivo
4.
Arch Sex Behav ; 47(7): 1983-1993, 2018 10.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-29468346

RESUMO

The advances on HIV/AIDS diagnosis and treatment have enabled people living with HIV/AIDS (PLHA) better quality of life. However, the persistence of HIV-related stigma and discrimination, and the risks triggered by HIV disclosure, may be a barrier to the sexual exercise of PLHA. We investigated the prevalence of sexual inactivity and the reasons given for it among a representative sample of women of reproductive age living with HIV/AIDS (WLWHA) in the municipality of São Paulo, Brazil. We surveyed 918 WLWHA with probability proportional to average number of visits in each of the 18 referral HIV/AIDS services. Sexual inactivity was defined as not having had vaginal sexual intercourse in the year prior to research. Statistical modeling of the factors associated with sexual inactivity was carried out by way of bivariate and multivariate analysis. In all, 22.2% (n = 200) of the women did not have sexual relations in the year prior to the interview. The majority reported a reduction in desire (64.5%) and sexual activity (68%). Among the women not in a relationship, the predictors of sexual inactivity were: being older (35-49) (ORa = 2.25); not being Catholic (ORa = 2.91); having kept the diagnosis secret from their partner (ORa = 2.45); having had up to five sexual partners throughout life (ORa = 3.81). The diagnosis of HIV seems to have more of an effect on the desire for and frequency of sexual activity than on its interruption. Sexual inactivity was influenced by the stigma of HIV/AIDS, by age, and by moral-religious values.


Assuntos
Infecções por HIV/psicologia , Comportamento Sexual/psicologia , Síndrome de Imunodeficiência Adquirida , Adulto , Brasil/epidemiologia , Feminino , HIV , Infecções por HIV/epidemiologia , Humanos , Análise Multivariada , Prevalência , Qualidade de Vida , Religião e Psicologia , Reprodução , Parceiros Sexuais/psicologia , Estigma Social , Inquéritos e Questionários
5.
Cad Saude Publica ; 33(12): e00057916, 2017 12 18.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-29267678

RESUMO

This quantitative study in the city of São Paulo, Brazil, compared contexts of social vulnerability and sexual and reproductive behavior in a sample of 975 women living with HIV/AIDS (WLHIV) and 1,003 women not living with HIV, the latter recruited among users of the primary healthcare system. WLHIV experienced situations of greater vulnerability that potentially increased their risk of HIV infection and unplanned pregnancy and abortion. Compared to women users of the primary healthcare system, WLHIV reported higher rates of drug use, sex for money, exposure to intimate partner violence, difficulties in access to services for prevention and early diagnosis, unplanned pregnancies, induced abortion, and teenage pregnancy. A considerable number of the women users of the primary healthcare system shared these same experiences, but at lower rates. The identification of contexts of vulnerability and the integration of HIV testing services with sexual and reproductive health services should constitute lines of care for these women, both in specialized and primary care services.


Estudo quantitativo foi conduzido no Município de São Paulo, Brasil, comparando contextos de vulnerabilidade social e o comportamento sexual e reprodutivo de uma amostra de 975 mulheres vivendo com HIV/aids (MVHA) e de 1.003 mulheres usuárias da rede de atenção básica à saúde. As MVHA são marcadas por situações de maior vulnerabilidade que, potencialmente, aumentaram o seu risco para a infecção pelo HIV e para eventos no campo reprodutivo. Comparando com mulheres usuárias da rede de atenção básica à saúde, as MVHA relataram em maiores proporções: uso de drogas, sexo em troca de dinheiro, exposição a parceiros íntimos violentos, dificuldades no acesso a serviços de prevenção e diagnóstico precoce, ocorrência de gestações não planejadas, aborto provocado e gravidez na adolescência. Parcela considerável das mulheres usuárias da rede de atenção básica à saúde compartilha as mesmas experiências, porém em menor magnitude. A identificação de contextos de vulnerabilidade e a integração de serviços de testagem anti-HIV e de saúde sexual e reprodutiva devem compor as linhas de cuidado às mulheres, tanto nos serviços especializados quanto nos de atenção básica.


El estudio cuantitativo se realizó en el Municipio de São Paulo, Brasil, comparando contextos de vulnerabilidad social y el comportamiento sexual y reproductivo de una muestra de 975 mujeres, viviendo con VIH/SIDA (MVHA) y de 1.003 mujeres usuarias de la red de atención básica a la salud. Las MVHA se marcan por situaciones de mayor vulnerabilidad que, potencialmente, aumentaron su riesgo para la infección por el VIH y para eventos en el campo reproductivo. Comparando con mujeres usuarias de la red de atención básica a la salud, las MVHA informaron en mayor proporción de: consumo de drogas, sexo a cambio de dinero, exposición a parejas sentimentales violentas, dificultades en el acceso a servicios de prevención y diagnóstico precoz, ocurrencia de gestaciones no planeadas, aborto provocado y embarazo en la adolescencia. Una proporción considerable de las mujeres usuarias de la red de atención básica a la salud comparte las mismas experiencias, aunque en menor magnitud. La identificación de contextos de vulnerabilidad y la integración de servicios de test anti-VIH y de salud sexual y reproductiva deben formar parte de las líneas de cuidado a las mujeres, tanto en los servicios especializados, como en los de atención básica.


Assuntos
Síndrome de Imunodeficiência Adquirida/epidemiologia , Síndrome de Imunodeficiência Adquirida/fisiopatologia , Saúde Reprodutiva/estatística & dados numéricos , Saúde Sexual/estatística & dados numéricos , Saúde da Mulher/estatística & dados numéricos , Síndrome de Imunodeficiência Adquirida/prevenção & controle , Adolescente , Adulto , Fatores Etários , Brasil/epidemiologia , Estudos de Casos e Controles , Estudos Transversais , Diagnóstico Precoce , Feminino , Inquéritos Epidemiológicos/métodos , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Atenção Primária à Saúde/estatística & dados numéricos , Fatores de Risco , Comportamento Sexual/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Populações Vulneráveis , Adulto Jovem
6.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 33(12): e00057916, 2017. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-889654

RESUMO

Resumo: Estudo quantitativo foi conduzido no Município de São Paulo, Brasil, comparando contextos de vulnerabilidade social e o comportamento sexual e reprodutivo de uma amostra de 975 mulheres vivendo com HIV/aids (MVHA) e de 1.003 mulheres usuárias da rede de atenção básica à saúde. As MVHA são marcadas por situações de maior vulnerabilidade que, potencialmente, aumentaram o seu risco para a infecção pelo HIV e para eventos no campo reprodutivo. Comparando com mulheres usuárias da rede de atenção básica à saúde, as MVHA relataram em maiores proporções: uso de drogas, sexo em troca de dinheiro, exposição a parceiros íntimos violentos, dificuldades no acesso a serviços de prevenção e diagnóstico precoce, ocorrência de gestações não planejadas, aborto provocado e gravidez na adolescência. Parcela considerável das mulheres usuárias da rede de atenção básica à saúde compartilha as mesmas experiências, porém em menor magnitude. A identificação de contextos de vulnerabilidade e a integração de serviços de testagem anti-HIV e de saúde sexual e reprodutiva devem compor as linhas de cuidado às mulheres, tanto nos serviços especializados quanto nos de atenção básica.


Resumen: El estudio cuantitativo se realizó en el Municipio de São Paulo, Brasil, comparando contextos de vulnerabilidad social y el comportamiento sexual y reproductivo de una muestra de 975 mujeres, viviendo con VIH/SIDA (MVHA) y de 1.003 mujeres usuarias de la red de atención básica a la salud. Las MVHA se marcan por situaciones de mayor vulnerabilidad que, potencialmente, aumentaron su riesgo para la infección por el VIH y para eventos en el campo reproductivo. Comparando con mujeres usuarias de la red de atención básica a la salud, las MVHA informaron en mayor proporción de: consumo de drogas, sexo a cambio de dinero, exposición a parejas sentimentales violentas, dificultades en el acceso a servicios de prevención y diagnóstico precoz, ocurrencia de gestaciones no planeadas, aborto provocado y embarazo en la adolescencia. Una proporción considerable de las mujeres usuarias de la red de atención básica a la salud comparte las mismas experiencias, aunque en menor magnitud. La identificación de contextos de vulnerabilidad y la integración de servicios de test anti-VIH y de salud sexual y reproductiva deben formar parte de las líneas de cuidado a las mujeres, tanto en los servicios especializados, como en los de atención básica.


Abstract: This quantitative study in the city of São Paulo, Brazil, compared contexts of social vulnerability and sexual and reproductive behavior in a sample of 975 women living with HIV/AIDS (WLHIV) and 1,003 women not living with HIV, the latter recruited among users of the primary healthcare system. WLHIV experienced situations of greater vulnerability that potentially increased their risk of HIV infection and unplanned pregnancy and abortion. Compared to women users of the primary healthcare system, WLHIV reported higher rates of drug use, sex for money, exposure to intimate partner violence, difficulties in access to services for prevention and early diagnosis, unplanned pregnancies, induced abortion, and teenage pregnancy. A considerable number of the women users of the primary healthcare system shared these same experiences, but at lower rates. The identification of contexts of vulnerability and the integration of HIV testing services with sexual and reproductive health services should constitute lines of care for these women, both in specialized and primary care services.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Saúde da Mulher/estatística & dados numéricos , Síndrome de Imunodeficiência Adquirida/fisiopatologia , Síndrome de Imunodeficiência Adquirida/epidemiologia , Saúde Reprodutiva/estatística & dados numéricos , Saúde Sexual/estatística & dados numéricos , Atenção Primária à Saúde/estatística & dados numéricos , Comportamento Sexual/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Estudos de Casos e Controles , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Inquéritos Epidemiológicos/métodos , Fatores Etários , Síndrome de Imunodeficiência Adquirida/prevenção & controle , Populações Vulneráveis , Diagnóstico Precoce , Pessoa de Meia-Idade
7.
PLoS One ; 11(11): e0164887, 2016.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-27812146

RESUMO

BACKGROUND: In many countries, young women of reproductive age have been especially affected by the HIV epidemic, which have fostered research to better understand how HIV infection influences and shapes women´s fertility and reproductive and sexual decisions. In Brazil, few studies have focused on the impact of the HIV epidemic on contraceptive choices among women living with HIV (WLHIV). OBJECTIVE: This study evaluates the impact HIV infection may have in the access to female sterilization in Brazil, using a time-to-event analysis. METHODS: A cross-sectional quantitative study (GENIH study) was conducted between February 2013 and April 2014 in the city of São Paulo, comparing two probabilistic samples of 975 WLHIV and 1,003 women not living with HIV (WNLHIV) aged 18 to 49. Sexual and reproductive data was collected retrospectively in order to reconstruct women's reproductive trajectories. Given the objectives of this study, the analysis was restricted to women with parity one or more and, in case of WLHIV, to those sterilized after HIV diagnosis and not infected through vertical transmission. The final sample analysis included 683 WNLHIV and 690 WLHIV. A series of multivariable-adjusted Cox models estimated the probability of being sterilized after HIV diagnosis, compared with WNLHIV. Models were adjusted for schooling, race/color, and stratified by parity at last delivery (1-2, 3+). Hazard ratios were calculated for female sterilization, and separately for interval and postpartum procedures (performed in conjunction with caesarean section or immediately after vaginal delivery). Additionally, information regarding unmet demand for female sterilization was also explored. FINDINGS: No statistical difference in the overall risk of sterilization between WLHIV and WNLHIV in the two parity-related groups is observed: HR = 0.88 (0.54-1.43) and 0.94 (0.69-1.29), respectively, among women with 1-2 children and those with three and more. However, significant differences regarding the impact of HIV infection at sterilization are observed depending on the timing and the type of sterilization procedure. The probability of obtaining an interval sterilization is significantly lower for WLHIV compared to those not living with HIV. The reverse occurs regarding postpartum sterilization. Although sterilization is mainly performed in conjunction with caesarean section in Brazil, it is evident that caesarean sections are not the sole factor increasing the risk of sterilization among WLHIV. CONCLUSION: The results indicate barriers in the access to services offering interval sterilization for WLHIV and certain facilitation in obtaining the procedure in conjunction with caesarean section. Health policy makers at local and national levels should promote institutional changes in order to facilitate access to interval sterilization and to confront the sensitive discussion of WLHIV's eligibility for postpartum sterilization. It is also urgent to increase access to a wider range of contraceptive methods for WLHIV and promote dual method protection strategies. Moreover, since condom use may decrease in the future in the context of the preventive effect of antiretroviral therapy, promoting dual methods will expand the choices regarding the reproductive rights of women living with HIV.


Assuntos
Infecções por HIV/cirurgia , Acesso aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Esterilização Reprodutiva/estatística & dados numéricos , Adolescente , Adulto , Brasil , Estudos Transversais , Demografia , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Período Pós-Parto , Adulto Jovem
8.
Cult Health Sex ; 18(8): 905-20, 2016 08.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-26950415

RESUMO

In sub-Saharan Africa, young women engaged in relationships with multiple partners in order to gain material benefits play a key role in local HIV dynamics. This paper is based upon field observations and interviews with 38 young women who live along the Angolan-Namibian border. In the last 10 years, rapid urbanisation has attracted migrants in search of opportunities to do business in the region. Our findings show that sexual-affective economic networks reflect these socioeconomic changes. Women, particularly those from particular ethnic groups and/or from Namibia, with low levels of formal education and social support are often excluded from the labour market and turn to emotional-sexual male-centred networks for material and financial benefits. Men in these networks tend to be older, have higher socioeconomic status and greater geographic mobility. This 'capitalisation' of intimate relationships is material and symbolic; it enables women to acquire goods and access to services identified with an urban and globalised lifestyle. It is also emotional because relationships include affection and pleasure. Engaging in these relationships involves some social risks (bad reputation, family rejection, discrimination and violence), but maintaining ties often takes priority over safer sex and social sanctions.


Assuntos
Renda , Amor , Profissionais do Sexo/psicologia , Comportamento Sexual/psicologia , Adolescente , Adulto , Angola , Feminino , Infecções por HIV , Humanos , Namíbia , Negociação , Parceiros Sexuais/psicologia , Apoio Social
9.
J Sex Transm Dis ; 2013: 540789, 2013.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-26316959

RESUMO

The cooccurrence of HIV and unintended pregnancy has prompted a body of work on dual protection, the simultaneous protection against HIV and unintended pregnancy. This study examines dual protection and dual methods as a risk-reduction strategy for women living with HIV. Data are from a cross-sectional sample of HIV-positive women attended in Specialized STI/AIDS Public Health Service Clinics in 13 municipalities from all five regions of Brazil 2003-2004 (N = 834). Descriptive techniques and logistic regression were used to examine dual protection among women living with HIV. We expand the definition of dual protection to include consistent condom use and reversible/irreversible contraceptive methods, we test the dual methods hypothesis that women who use dual methods will use condoms less consistently than women who use only condoms, and we identify predictors of dual protection. Dual protection is common in our sample. Women who use dual methods have lower odds of consistent condom use than women who only use condoms. Among dual method users, we find that women who use an irreversible method use condoms more consistently than women who use a reversible method. Women on ART and with an HIV-serodiscordant partner have greater odds of consistent condom use than their counterparts.

10.
Rio de Janeiro; s.n; 2012. 332 p. ilus, mapas, tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-678790

RESUMO

Na África Subsaariana, o engajamento de mulheres jovens em relacionamentos com vários parceiros em busca de benefícios materiais /financeiros, denominado de ‘sexo transacional’ temocupado um lugar de destaque para explicar a dinâmica da epidemia de HIV na região. Porém, os estudos esbarram em dificuldades conceituais e operacionais para delimitar e identificar tais práticas e analisá-las, em sua relação com o HIV/AIDS, desde uma perspectiva que contemple tanto aspectos macro-estruturais do contexto de vida das mulheres quanto aqueles de natureza micro-social observados na formação e manutenção de suas redes afetivo-sexuais. A partir de um estudo epidemiológico associado a um componente qualitativo de investigação, buscou-se com esta tese compreender a dinâmica dos relacionamentos afetivo-sexuais envolvendo trocas econômicas em uma região de fronteira internacional entre Angola e Namíbia e se e como poderiam influenciar a vulnerabilidade de jovens mulheres ao HIV/AIDS. Uma amostra de 500mulheres, com idades entre 15 a 24 anos, foram convidadas a participar por meio da técnica de amostragem com ‘recrutamento’ dirigido pelo participante ou Respondent Driven Sampling (RDS) e a todas foi aplicado um questionário sócio-comportamental por meio de um computador de bolso. Adicionalmente, entrevistas semi-estruturadas com 24 jovens angolanas e14 namibianas e observações participantes foram conduzidas no lado angolano da fronteira. Os resultados evidenciaram que há um conjunto imbricado de fatores estruturais (mudanças econômicas, crescente urbanização, processos de migração e mobilidade relacionados,representações e expectativas normativas de gênero e sexualidade, e processos de estigmatização e discriminação com base em gênero, nacionalidade, etnia e condição e posiçãosocioeconômica) que determinam oportunidades e a busca na formação de redes afetivo-sexuais e econômicas entre mulheres e a população masculina migrante, móvel e/ou autóctone,propiciando às jovens agregarem não apenas capital econômico, mas social e afetivo. Na formação e manutenção dessas redes, há claramente a presença da agência individual das mulheres que buscam acessar homens com maiores chances de lhes proporcionar a realização de seus projetos, desejos, e o acesso a recursos simbólicos e materiais; geralmente homens (vistoscomo namorados e/ou ‘amigos’) mais velhos (diferenças de idade iguais ou maiores que 10 anos) e com melhor condição e posição socioeconômica. O engajamento nesses relacionamentostrazem riscos sociais (perda de reputação, sanções familiares, falta de suporte social, episódios de discriminação e violência) e sua gestão por parte das mulheres ganha precedência à gestão do risco de transmissão do HIV/AIDS por meio, por exemplo, do uso consistente de condom. Este se mostrou reduzido, inferior a 20 por cento, e foi mais utilizado no contexto do relacionamento com os‘amigos’, parcerias ocasionais ou regulares cuja principal motivação das jovens para o relacionamento é a provisão de ajuda material / financeira, do que com os namorados. Com estes, o não uso de condom parece estar menos vinculado à barganha pelo beneficio material e/ou financeiro recebido, como é mais com os amigos, fazendo parte de uma série de obrigações vinculadas às expectativas de reciprocidade baseada na confiança, amor e intimidade estabelecida, e moldadas por assimetrias de poder marcadas por gênero, idade e condiçãosocioeconômica. A permeabilidade e os processos de mobilidade e migração nessa região de fronteira, envolvendo mulheres, jovens e adultas, inseridas em redes afetivo-sexuais e econômicas transfronteiriças reitera a necessidade de esforços conjuntos e bilaterais noenfrentamento da epidemia de HIV na fronteira Angola-Namíbia que levem em consideração as iniquidades sociais e econômicas a que estão sujeitas.


Assuntos
Humanos , Feminino , Áreas de Fronteira , Infecções por HIV/epidemiologia , Trabalho Sexual/etnologia , Comportamento Sexual , Síndrome de Imunodeficiência Adquirida/epidemiologia , Sexo sem Proteção , Vulnerabilidade a Desastres/etnologia , África/epidemiologia , Angola/epidemiologia , Estudos Epidemiológicos , Namíbia/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos
11.
Cien Saude Colet ; 14(4): 1085-99, 2009.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-19721949

RESUMO

This study aimed to identify and compare the characteristics of women living (WLHA) and not living with HIV/AIDS (WNLHA) regarding the report of lifetime induced abortion. Data from 1,777 MVHA and 2,045 MNVHA were collected between November 2003 and December 2004 during a cross-sectional study carried out in 13 municipalities of Brazil. After adjustment for confounding variables, 13.3% of MVHA versus 11.0% of MNVHA reported induced abortion in their lifetime (p>0.05). In multivariate analysis, independent correlates of lifetime induced abortion for both groups were: age, with older women reporting greater proportions of reporting induced abortion, living in the North region of Brazil, age at sexual debut (up to 17 years old), having three or more lifetime sexual partners, having ever used drugs and self-reporting occurrence of sexually transmitted diseases. The results suggest that, in general, the characteristics of women who reported induced abortion in both groups were similar, and that the contexts associated to HIV infection and to reproductive practices and decisions among women might share similarities.


Assuntos
Aborto Induzido/estatística & dados numéricos , Infecções por HIV , Síndrome de Imunodeficiência Adquirida , Adolescente , Adulto , Brasil , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem
12.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 14(4): 1085-1099, julho-ago. 2009. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-523940

RESUMO

No presente estudo, buscou-se identificar e comparar as características das mulheres vivendo (MVHA) e não vivendo com HIV/aids (MNVHA) que declararam ter realizado aborto alguma vez na vida. Entre novembro de 2003 e dezembro de 2004, estudo de corte transversal foi conduzido com 1.777 MVHA e 2.045 MNVHA em treze municípios brasileiros. Após ajuste por algumas variáveis confundidoras, 13,3 por cento das MVHA versus 11,0 por cento das MNVHA relataram aborto induzido na vida (p>0,05). Para ambos os grupos, as variáveis que se mostraram associadas significantemente ao relato de aborto induzido após ajuste no modelo de regressão logística múltipla foram: idade, com as mulheres mais velhas relatando maiores proporções de aborto; residir na região Norte do país; idade na primeira relação sexual (até 17 anos); ter tido três ou mais parceiros sexuais na vida; ter usado drogas alguma vez na vida e ocorrência (auto-referida) de doença sexualmente transmissível. Os resultados sugerem que, de forma geral, o perfil das mulheres que relataram a prática de aborto é bastante semelhante entre MVHA e MNVHA, e que os contextos associados à infecção pelo HIV e às práticas e decisões reprodutivas podem guardar similaridades.


This study aimed to identify and compare the characteristics of women living (WLHA) and not living with HIV/AIDS (WNLHA) regarding the report of lifetime induced abortion. Data from 1,777 MVHA and 2,045 MNVHA were collected between November 2003 and December 2004 during a crosssectional study carried out in 13 municipalities of Brazil. After adjustment for confounding variables, 13.3 percent of MVHA versus 11.0 percent of MNVHA reported induced abortion in their lifetime (p>0.05). In multivariate analysis, independent correlates of lifetime induced abortion for both groups were: age, with older women reporting greater proportions of reporting induced abortion, living in the North region of Brazil, age at sexual debut (up to 17 years old), having three or more lifetime sexual partners, having ever used drugs and self-reporting occurrence of sexually transmitted diseases. The results suggest that, in general, the characteristics of women who reported induced abortion in both groups were similar, and that the contexts associated to HIV infection and to reproductive practices and decisions among women might share similarities.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Aborto Induzido/estatística & dados numéricos , Infecções por HIV , Síndrome de Imunodeficiência Adquirida , Brasil , Adulto Jovem
13.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 3(1): 95-112, jan.-mar. 2003.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-345707

RESUMO

Vários estudos têm apontado que a permanência das altas taxas de incidência e mortalidade por câncer cérvico-uterino deve-se à baixa qualidade e cobertura do teste de Papanicolaou, principalmente em países em desenvolvimento. Pretende-se analisar alguns pontos relacionados às medidas de prevenção e controle do câncer cervical quanto à efetividade do teste de Papanicolaou, a lógica operacional e científica por detrás das políticas públicas de prevenção ao câncer cervical e a cobertura do teste em países norte-americanos, europeus e na América Latina. Consideram-se, ainda, os modelos explicativos que estão sendo propostos para avaliar o acesso e a utilização deste serviço, a partir da análise dos fatores associados à realização do teste de Papanicolaou descritos pela literatura. Propõe-se uma nova abordagem na investigação destes fatores, buscando a integração e interlocução de outros aspectos de cunho social, cultural e organizacional na análise do acesso e da utilização deste exame, visando um planejamento mais coerente das ações de prevenção e promoção à saúde com as necessidades e direitos das mulheres.


Assuntos
Esfregaço Vaginal , Neoplasias do Colo do Útero
14.
Cad Saude Publica ; 19 Suppl 2: S303-13, 2003.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-15029350

RESUMO

This study estimated Pap smear coverage (at least one test in the lifetime and one in the last three years) among women aged 15 to 49 years old. The study also discusses whether the women received the results of their last test, as well as self-reported reasons for and against submitting to the test. A population-based survey was conducted in the city of São Paulo in 2000 with a randomly selected representative sample of 1,172 women. Among the women who were already sexually active (n = 1,050), 86.1% reported having had at least one Pap smear during their lifetime, and 77.3% had undergone the test in the previous 3 years. Among those who reported having had at least one Pap smear, 87.0% had received the result of the last test. The main reasons reported for having had the last test were: spontaneous demand (55.5%), medical referral (25%), and gynecological complaints (18.2%). The main reasons for never having had a Pap test were: no gynecological problems, embarrassment or fear, and difficulties in accessing health services. Despite high coverage of the Pap test and the fact that the majority of the women had self-reported a spontaneous demand, use of the Pap test was less prevalent among women with the lowest socioeconomic level (and consequently at greater risk of cervical cancer).


Assuntos
Teste de Papanicolaou , Neoplasias do Colo do Útero/diagnóstico , Esfregaço Vaginal/estatística & dados numéricos , Adolescente , Adulto , Brasil , Estudos Transversais , Feminino , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Acesso aos Serviços de Saúde , Humanos , Programas de Rastreamento , Pessoa de Meia-Idade , Fatores Socioeconômicos , Neoplasias do Colo do Útero/prevenção & controle
15.
Cad. saúde pública ; 19(supl.2): 303-313, 2003. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-357697

RESUMO

Investigou-se a prevalência da realização do teste de Papanicolaou alguma vez na vida e nos últimos três anos entre mulheres de 15 a 49 anos, o recebimento do resultado do último teste realizado e os motivos relatados para a realização ou não do exame. Um inquérito domiciliar foi realizado no Município de São Paulo em 2000, com uma amostra representativa de 1.172 mulheres selecionadas aleatoriamente em seus domicílios. Das mulheres que já tinham iniciado a vida sexual (n = 1.050), 86,1 por cento (932) realizaram o teste alguma vez na vida e 77,3 por cento (839) nos últimos três anos. Das que já realizaram o teste, 806 (87,0 por cento) receberam o resultado do último exame. Os principais motivos para a realização do último teste foram: demanda espontânea (55,5 por cento), recomendação médica (25 por cento) e presença de queixas ginecológicas (18,2 por cento). As principais razões para a não realização do exame foram: ausência de problemas ginecológicos, vergonha ou medo e dificuldades de acesso. A despeito do relativo aumento na cobertura do teste de Papanicolaou e de mais da metade das mulheres demandarem espontaneamente pelo exame, sua realização foi menor entre aquelas com as piores condições sócio-econômicas e, portanto, de maior risco para o câncer cervical.


Assuntos
Neoplasias do Colo do Útero , Esfregaço Vaginal , Saúde da Mulher
16.
Säo Paulo; s.n; 2002. 225 p. tab, ilus.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-312854

RESUMO

Objetivos. Investigar a cobertura e os fatores associados à realizaçäo do teste de Papanicolaou entre mulheres em idade reprodutiva e os motivos relatados pelas mulheres para realizarem ou näo o teste. Métodos. Os dados coletados fizeram parte da pesquisa multi-países sobre saúde da mulher e violência doméstica, coordenada pela Organizaçäo Mundial da Saúde e realizada no município de Säo Paulo entre abril e junho de 2000. Um inquérito domiciliar foi realizado com uma amostra representativa da populaçäo feminina de 15 a 49 anos, selecionadas aleatoriamente a partir de uma amostragem de domicílios por conglomerados em múltiplos estágios. Resultados. Ao todo, 86,0 por cento das mulheres relatam Ter realizado o teste alguma vez na vida; 77,0 por cento realizaram-no nos últimos 3 anos e 56,5 por cento no últimos doze meses anteriores à entrevista. Os fatores que se mostraram associados, positivamente, à realizaçäo do teste de Papanicolau nos últimos 3 anos, após o ajuste no modelo de regressäo logística múltipla foram: ter entre 35 e 49 anos de idade; mais de três anos de vida sexual; ser casada ou em uniäo consensual; ter realizado o teste para HIV alguma vez na vida; usar métodos contraceptivos hormonais ou cirúrgicos; ter até o colegial completo ou 12 anos ou mais de estudo; ter passado por consulta médica no último mês; referir um estado de saúde bom, excelente ou regular e usar camisinha com parceiro sexual contra DSTs. As seguintes razöes foram relatadas pelas mulheres para nunca terem realizado o teste: näo ser necessário ou näo ter problemas ginecológicos (41,4 por cento); vergonha ou desconforto físico (32,7 por cento); dificuldades de acesso ao serviço de saúde (11,2 por cento); problemas financeiros ou de transporte (6,0 por cento); näo sabia o motivo (5,2 por cento); falta de interesse (4,3 por cento); näo conhecia o exame (2,6 por cento); sem recomendaçäo médica (2,6 por cento) entre outras (6,9 por cento). Conclusöes. A despeito da alta cobertura do teste de Papanicolaou observada, o acesso e a utilizaçäo deste serviço preventivo näo se mostraram eqüitativos, visto que as mulheres que realizaram o exame foram, predominantemente, aquelas de melhor nível sócio-econômico e com contato regular à assistência médica, sugerindo que a realizaçäo do teste está mais relacionada à oportunidade ou chance de sua provisäo em conjunçäo a outras atividades assistenciais do que propriamente ao status de risco para o câncer cervical


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Neoplasias do Colo do Útero , Esfregaço Vaginal , Saúde da Mulher , Amostragem por Conglomerados , Estudos Transversais
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...